Beleza é um assunto que atrai a maioria das mulheres. Mas será que aquela foto perfeita de uma capa de revista representa a realidade? O Encontro debate como a beleza artificial, criada através de manipulação de imagens, interfere na vida das pessoas. “Acho que cria um falso estereótipo da mulher perfeita e acaba aumentando a cobrança”, diz Nanda Costa nos bastidores.
A atriz, que participa do bate-papo no programa, admite que já teve uma foto modificada de tal forma que ela mesma não se reconheceu. “Era uma foto bem de perto, meu rosto era outro. Colocaram um sorriso que eu não tinha dado, uma boca e um olho diferente. Era tudo muito plástico, não tinha expressão nenhuma, parecia mulher de computador. Me deu muita agonia”, confessa.

A atriz, que está com tudo em cima e exibe um corpão de dar inveja, acha uma loucura a busca desenfreada por um padrão de corpo perfeito. “Cada um tem uma estrutura, não adianta querer ter o corpo igual ao de uma pessoa que não tem a mesma estrutura que você. Tem que encontrar o seu melhor, sabendo das limitações. Não adianta querer entrar em um padrão, porque é aí que começa essa loucura. Tem gente que tira costela, aumenta isso, aumenta aquilo”, conta a gata, que afirma ainda não ser contra procedimentos cirúrgicos: “Acho que vale a gente corrigir coisas que incomodam. Acho que a autoestima é a alma do negócio. Se você tem, se sente bem. Mas é preciso ter saúde em primeiro lugar. Acho essa busca alucinada pelo corpo perfeito uma loucura”.
Questionada sobre plásticas para suavizar as marcas do tempo, Nanda comenta: “Por enquanto, isso não está me preocupando. Não digo que nunca faria porque eu não sei como vai ser no futuro, mas sou atriz, acho importante ter as marcas que a vida dá, a idade real. Acho que o ator tem que emprestar o corpo para o personagem”.